Corinthiano

Alessandro Nunes, ex-lateral do Corinthians e atual gerente de futebol do clube, representou o Timão no sorteio dos grupos do Paulistão de 2024, que colocou o time numa chave com Red Bull Bragantino, Mirassol e Inter de Limeira.

Na reta final de seu trabalho no clube, Nunes foi questionado sobre o futuro de Lucas Veríssimo, que tem se destacado com a camisa do Timão. O jogador está cedido pelo Benfica até 30 de junho do próximo ano.

"O que o Lucas apresenta é o que a gente já esperava. Ele tem uma conduta profissional absurda, é um jogador que ficou fora da última Copa do Mundo infelizmente por uma lesão. Teve esse problema, mas já superou, hoje está 100% e vem mostrando a sua importância. Lucas não tem um valor fixado, então teremos que negociar com o Benfica. Provavelmente o próximo presidente vai negociar", disse Nunes.

O Corinthians tem a preferência para ficar com o jogador em definitivo, a partir de julho de 2024, mas terá de negociar o valor de aquisição com o Benfica. Caso compre o atleta, o Timão poderá abater o valor de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,3 milhões) pagos pelo empréstimo.

Alessandro também foi questionado sobre os rumores de que o Corinthians poderia entrar na briga para contratar Gabigol, que tem renovação travada no Flamengo. A resposta, porém, foi vaga.

"Estou surpreso. Não vi (as notícias). Você tem que falar uma análise que é um grande atleta, um atleta espetacular, extraordinário, quem não gostaria de contar com o Gabigol? Mas como contar com o Gabigol, já não compete a mim analisar", afirmou.

Nem mesmo sobre Hugo, lateral-esquerdo do Goiás que tem negociação encaminhada com o Timão, o dirigente se permitiu falar. Segundo Nunes, o foco ainda é na situação da equipe no Campeonato Brasileiro. Com 44 pontos, o Timão está próximo se livrar do risco de rebaixamento.

"O que alinhamos com o Mano, que será com certeza o técnico em 2024, é que neste momento ainda buscaremos somar os pontos no Brasileiro, ainda não estamos livres da zona negativa, teremos um jogo difícil na sexta com o Bahia, então respiramos essa partida com serenidade para, num momento oportuno, dar suporte ao Mano projetando a temporada seguinte", disse o dirigente.