O Sport Club Corinthians Paulista anunciou, no último dia 23, a saída do executivo de futebol Fabinho Soldado. Em nota oficial, o clube informou que a decisão foi tomada em comum acordo entre as partes, agradeceu pelos serviços prestados e destacou que seguirá trabalhando na reestruturação do Departamento de Futebol.
A saída de Fabinho ocorre em um momento delicado. O dirigente havia recebido um salário elevado, de cerca de R$ 400 mil, concedido pelo então presidente Augusto Melo dias antes de sofrer impeachment. Além disso, sua gestão foi marcada por episódios polêmicos, como a negociação frustrada de Kauê Furquim com o Bahia — que chegou a ser anunciada como certa, mas não se concretizou — e a contratação do espanhol Héctor Hernández, que apresentou baixo rendimento apesar do alto custo, sendo posteriormente afastado pelo técnico Dorival Júnior.
Outro ponto que pesou foi a dificuldade de Fabinho em acessar mercados internacionais e sua recusa em reduzir o salário, fatores que contribuíram para o encerramento do vínculo. A decisão abre espaço para especulações: segundo o Globo Esporte, um dos nomes cogitados para assumir o cargo é Bruno Spindel, ex-Flamengo, embora ainda não haja definição oficial.
Apesar das movimentações internas, a prioridade do Corinthians neste momento não é a escolha imediata de um substituto para Fabinho, mas sim a resolução das pendências relacionadas ao transferban que impede o clube de registrar novos atletas. Somente após solucionar essa questão o clube deve avançar na reestruturação e na definição de novos nomes para a diretoria de futebol.